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Os primeiros sintomas da velhice


Data:  03-07-2008     Fonte:  Jornal da Madeira



  Há quem tente esconder ao máximo as marcas da idade. Contudo não há "liftings" que apaguem os sintomas de uma menopausa ou de uma andropausa. É verdade que as alterações dependem de cada indivíduo e do sexo, mas a grande maioria dos adultos passa por alterações físicas a partir dos 40 a 50 anos. Há sintomas que podem ser prevenidos, por isso nada melhor do que começar cedo a adoptar um estilo de vida saudável, claro que sempre com o olhar atento do seu médico.

   Cada vez mais mulheres e homens lutam para adiar os sinais exteriores do envelhecimento. Os "liftings", o botox e até a cirurgias plásticas apagam o que actualmente a sociedade parece que não quer ver: a velhice. Todavia, há sinais que nunca podem ser apagados, quanto muito atenuados, como é o caso dos sintomas da menopausa feminina e da andropausa masculina.

   Os afrontamentos, a irritabilidade e as depressões começam a fazer parte da vida de algumas mulheres no fim da sua vida fértil. Já nos homens, a partir dos 40 anos, antigamente era normal e fisiológico apresentar episódios de tristeza, ficar mais apático e perder o apetite sexual, alterações estas que eram atribuídas ao processo natural de envelhecimento. Há poucos anos, descobriu-se que os homens também sofrem com o passar dos anos e entram na denominada andropausa.

   Ao contrário do que ocorre na menopausa feminina, os sintomas nos homens são mais subtis, daí ter sido mais difícil identificar as mudanças que ocorrem a partir de certa idade.

   A menopausa e a andropausa são ambas originadas pelo défice hormonal e não passam de manifestações de um período específico da vida que pertence ao processo de envelhecimento. As mudanças fisiológicas, variam de indivíduo para indivíduo e, sobretudo, consoante o sexo.

   Salvo raras excepções, a expressão "as senhoras primeiro" ganha evidência quando se compara a menopausa com a andropausa. De facto, é no sexo feminino que se manifesta os primeiros sintomas do envelhecimento, geralmente aos 50 anos, mas pode ser precoce, pelos 40 anos, ou tardiamente pelos 55 anos. No que diz respeito aos homens, os sintomas podem surgir antes dos 40 anos, mas são mais frequentes a partir dos 60.

   Contudo, quer nos homens quer nas mulheres, ocorrem inúmeras alterações físicas, sexuais, afectivas e cognitivas. As manifestações são, porém, mais evidentes nas mulheres.

   "A menopausa é uma etapa bem definida da vida, nomeadamente, com a cessação da menstruação, que está associada à infertilidade. É também caracterizada por várias alterações, condicionadas pela diminuição de estrogénios", salientou Carlos Santos, urologista, à Medicina & Saúde, entrevista esta publicada no portal "Médicos de Portugal".

   Andropausa é menos evidente

   A andropausa, que é também designada como menopausa masculina, é menos evidente, ou seja, não há uma etapa bem definida em termos de cessação de funções. Por exemplo, a fertilidade mantém-se nos homens. Além disso, sintomas como os afrontamentos ou a sudação nocturna não importunam tanto o sexo masculino, nem são tão evidentes como no sexo feminino.

   "O homem sofre uma série de alterações proporcionadas pela diminuição dos androgénios, em particular a testosterona que, por sua vez, pode originar disfunção eréctil, diminuição do volume testicular ou ejaculação fraca. Esta fase pode ser definida como a síndrome produzida pela diminuição progressiva dos androgénios", diz o urologista, comentando que andropausa não é o termo cientificamente correcto, nem consensual entre os investigadores.

   O motivo é que o termo "andropausa é, para muitos autores, uma terminologia controversa, sendo utilizada a expressão inglesa "PADAM", que significa "deficiência parcial androgénica do homem idoso". Para mim não faz muito sentido chamar de andropausa a uma fase do homem que é diferente da que ocorre na mulher. Além disso, em termos científicos, PADAM traduz, de forma mais precisa, a etapa masculina da segunda metade da vida, pois define uma diminuição dos androgénios. Usa-se andropausa porque é simples e associa-se à menopausa masculina", esclareceu.

   Alterações não são consideradas doenças

   No caso da mulher, o fim do período menstrual provocado pela falência da função dos ovários é um aspecto com consequências objectivas. O mesmo não se poderá dizer do défice de testosterona. Contudo, a diminuição do desejo sexual, além de ser objectiva, é comum em ambos os sexos.

   A menopausa e a andropausa não devem ser encaradas como doenças, mas sim como fases em que ocorrem sintomas específicos. Por isso, existem terapêuticas que ajudam os indivíduos a ultrapassar esse período com uma melhor qualidade de vida. A sexualidade é uma das áreas em que actuam.

   "A terapêutica para a diminuição do desejo sexual passa pela reposição do défice hormonal. Assim como para a mulher existem as terapêuticas hormonais de substituição, que repõem os níveis hormonais de estrogénios, para o homem o tratamento mais actual que repõe os níveis de androgénios é feito com testosterona em gel", indica Carlos Santos. Este tratamento contribui para a diminuição dos suores e da ansiedade. A aplicação é feita, uma vez por dia, em zonas corporais de fácil acesso, normalmente no ombro ou na barriga.

   Todavia, o melhor mesmo é ter vigilância médica, porque este tratamento é apenas indicado para os homens que têm uma deficiência de testosterona e pode até agravar por exemplo o carcinoma da próstata. Outras alterações têm de ser tratadas separadamente.

   Por isso, o médico realça que "é preciso ter noção de que, quer na menopausa, quer na andropausa, não há apenas uma diminuição de estrogénios e de androgénios. Trata--se de um processo de envelhecimento normal, fisiológico, que está associado a alterações multihormonais e a deficiências hormonais, como a hormona do crescimento".

   Evitar a osteoporose desde cedo

   A osteoporose provoca diminuição da resistência óssea. Esta doença afecta, sobretudo, mulheres na menopausa, apesar de se verificar em quase todas as idades e sexos e causa anualmente, em Portugal, 40 mil fracturas, das quais 8.500 do fémur proximal.

   Esta é uma doença esquelética sistémica que se caracteriza pela diminuição da massa óssea e por uma alteração da qualidade microestrutural do osso, levando a uma diminuição da resistência óssea e ao consequente aumento do risco de fracturas.

   Como em todas as patologias, a prevenção é fundamental neste caso, porque quanto mais cedo foram tomadas medidas, mais eficaz será a prevenção. A ingestão de cálcio é importante, porque uma ingestão inadequada de cálcio ao longo da vida é um factor que contribui significativamente para o desenvolvimento da osteoporose. Muitas pessoas consomem menos da metade da quantidade de cálcio necessária para a saúde dos ossos. A ingestão insuficiente de cálcio está associada com a baixa massa óssea, rápida perda óssea e aumento da incidência de fracturas. As principais fontes de cálcio são o leite e derivados (queijo e iogurte); vegetais verde escuro (bróculos, espinafres, couve), amêndoas e peixe. Infância, gravidez e amamentação são as fases da vida em que é necessário ingerir mais cálcio, como também as mulheres pós-menopausa e homens idosos. A vitamina D é também importante para evitar a osteoporose, mas com moderação, e o exercício físico, como as longas caminhadas diárias, são vitais para manter um corpo são.


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