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Retardar o envelhecimento com ler, escrever e contar


Data:  01-10-2009     Fonte:  JN



  Estatégias simples estão a ser testadas por gerontólogos para estimular idosos e tirá-los de casa

Por Helena Norte

Travar a perda de capacidades físicas e cognitivas associadas ao envelhecimento não exige meios sofisticados e caros. Há estratégias simples que podem ajudar a melhorar muito a qualidade de vida dos mais velhos.

A inversão da pirâmide etária - já existem mais idosos do que jovens - obrigou a estudar o processo de envelhecimento com outros olhos. O surgimento de uma licenciatura em Gerontologia Social, na Escola Superior de Educação João de Deus (Lisboa), é sintoma de uma recente preocupação com a problemática do envelhecimento. No entanto, a profissão de gerontólogo social, que se ocupa mais do processo de envelhecimento e menos da biologia das doenças associadas, ainda não está reconhecida em Portugal.

"A nossa perspectiva é que o envelhecimento começa na barriga da mãe e parte do paradigma de que, mais do que os imperativos biológicos, o que faz as pessoas sentirem-se idosas é o discurso social de que se está velho e que, portanto, já não se é capaz nem vale a pena continuar a ter uma vida com qualidade", explica Joaquim Parra Marujo, director da licenciatura em Gerontologia.

Para parar a delapidação somática-gnósica (ou seja, a perda de competências físicas e mentais, principalmente a memória), os gerontólogos propõem estratégias para tirar os "pantufeiros" de casa e preservar a história de vida e a auto-estima. A criação de bancos de memória - com histórias, fotos e tudo o que ajude o idoso a activar a sua memória e interagir com a família - é uma forma eficaz de o fazer, de acordo com este professor universitário.

A estimulação cognitiva pode também fazer-se com actividades semelhantes às que desafiam as crianças, como ler em voz alta, interpretar textos, fazer contas e escrever diários. "Não é preciso tecnologia de ponta", sublinha Joaquim Marujo, que dá como exemplo arranjar um cão ao idoso para que ele tenha algo que cuidar e o obrigue a sair de casa. Experiências como estas estão a ser testadas na Escola de Educação João de Deus, cujos cursos de informática já permitiram que idosos aprendessem a funcionar com o skype e contactassem com familiares distantes.


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