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Primeiro Balcão Sénior entra em experiência
Data: 26-02-2009
Fonte: JN
A secretária de Estado da Modernização Administrativa esteve, esta quarta-feira, em Amarante, a apresentar o primeiro Balcão Sénior do país. A experiência piloto que visa a criar uma rede de balcões de atendimento aos mais idosos.
O projecto vai desenvolver-se em três sedes de juntas de freguesia do país: a norte, na freguesia de Padronelo (Amarante) ao centro em Alquerubim (Albergaria-a-Velha) e a sul em S. Teotónio, (Odemira) no litoral Alentejano.
No caso de Amarante, o Balcão de Atendimento (BC), não é mais que uma aplicação informática instalada no computador da secretaria da junta de freguesia de Padronelo. Aí a população, com a ajuda do funcionário da autarquia local, poderá aceder a serviços e informações relacionados com a reforma, tempos livres, saúde, viuvez, funeral e outros de importância para os idosos, tais como transportes, apoio social, lazer ou serviços como marcação de ambulâncias para transporte de doentes, marcação e pedido de apoio domiciliário, serviços municipais para séniores. O BC irá, nesta primeira fase, desenvolver serviços ao nível da Segurança Social.
"Se correr bem, se tiver procura, podemos pensar em outros serviços e até na interacção com as pessoas, perguntando-lhes que tipo de serviços gostavam de fazer aqui e porque é que lhes custa muito deslocar-se para a cidade. Se nos for possível, com certeza que acederemos a outras valências, não só para pessoas séniores como até para jovens em matérias de emprego", admitiu, ao JN, Maria Manuela Leitão Marques.
A governante aponta o inicio próximo Verão como a "a data para se fazer um balanço" da iniciativa e retirar conclusões. Eduardo Cabrita Secretário de Estado da Administração Local definiu o BC desenvolvido pela Agência para a Modernização Administrativa (AMA) como uma ferramenta que aproxima os serviços públicos dos mais próximos dos idosos, que irão por certo "contribuir para um melhor clima social, maior coesão" social, disse ensaiando já um primeiro balanço governamental.
"Com este programa damos sentido aquilo que serão as funções das freguesias no futuro: serem verdadeiros centros de prestação de serviços à comunidade", disse.